É
a maior unidade de conservação no Estado. Ocupa aproximadamente 1% do
território de Santa Catarina, com uma extensão de 87.405 hectares. Foi
criado através do Decreto n° 1.260/75 e abrange áreas
de nove municípios: Florianópolis, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz,
Águas Mornas, São Bonifácio, São Martinho, Imaruí, Garopaba e Paulo
Lopes. Engloba também as ilhas de Fortaleza/Araçatuba, Ilha do Andrade,
Papagaio Pequeno, Três Irmãs, Moleques do Sul, Siriú, Coral, dos Cardos
e a ponta sul da ilha de Santa Catarina. O Parque tem variada vegetação,
reunindo cinco das seis composições botânicas do Estado. Começa no
litoral, com a paisagem da Restinga, sobe a serra, alcançando o planalto
em meio à vegetação dos Pinhais, passando, nessa transição, pela
Floresta Pluvial da Encosta Atlântica, vegetação da Matinha Nebular e
os Campos de Altitude da chapada da serra. Dentre a vegetação formam-se
rios e córregos que serão responsáveis pelo fornecimento da água potável
utilizada pelos moradores de toda Grande Florianópolis.O Parque abriga a
bacia do Massiambu. Isso quer dizer que o rio Massiambu se mantém dentro
dos limites do Parque desde sua nascente, constituído por pequenos rios,
também formados no local, até desaguar no mar.
A sede do Parque fica às margens da BR-101, no município de Palhoça, a 40 km de Florianópolis, em direção ao sul do estado, foi reaberta novamente à visitação pública, após um período de reestruturação. Funciona de quarta a domingo das 9:00 hs às 16:00 hs, dispondo de uma trilha ecológico com 1000mts de extensão que é percorrida fácilmente(em grupos de até 20 pessoas) com a orientação de guias treinados por àreas antes inacessíveis da sede do parque tendo-se oportunidade no seu percurso de avistar animais nativos soltos e a exuberante vegetação nativa da reserva. Criada em 6 de junho de 1978, ela abriga o Projeto de Restauração da Fauna Desaparecida da Baixada do Massiambu. O projeto pretende repovoar o Parque com animais que habitavam a área e que hoje ou não são mais vistos no local ou existem em pequena quantidade. Atualmente o programa tem 635 animais como a anta, a capivara, o marreco selvagem e a ema - todos da região - e o jabuti, a arara e o sagui, confiscados de caçadores e levados para o Parque. Os animais ficam em semi-cativeiro para adaptarem-se ao local e futuramente serem soltos. Entre os já soltos destacam-se o pato selvagem, o ratão-do-banhado e a capivara. Além da adaptação, o semi-cativeiro também permite a reprodução natural. Em 1997, por exemplo, nasceram 20 capivaras na área do projeto. Na sede destacam-se ainda um prédio com estrutura montada para o recebimento de visitantes inclusive com sala de conferências e um mirante em meio à mata de onde se pode observar o topo das àrvores. Comportamento do visitante: * Leia com atenção as placas indicativas e educativas. No final da caminhada você terá recebido muitas informações interessantes. * Caminhe em silêncio para ouvir os sons da natureza. * Observe os diferentes tipos de vegetação existentes ao longo do percurso. * Use roupas e calçados adequados (tênis ou botas) * Faça uso de repelentes nos meses mais quentes do ano * Mantenha-se nos caminhos, trilhas e demais locais permitidos. * Esteja atento para a presença de cobras, principalmente na primavera e no verão e também com a ocorrência de jacarés. * Deposite o lixo nas lixeiras. * Os animais não devem ser alimentados. * Não utilize aparelhos sonoros pois incomodam os animais. * Aceite as orientações do pessoal responsável pela administração do Parque.
Fonte: http://www.fatma.gov.br |
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